Dia Nacional da Luta Antimanicomial
Uma reflexão profunda sobre a utilidade dos manicômios é encontrada no livro a História da Loucura na Idade Clássica (FOUCAULT,1997).
Michel Foucault traz à tona uma analogia da loucura com a lepra, que com o desaparecimento desse problema os leprosários, como espaço de confinamento, são extintos. Entretanto esse fim não representou a cura médica, e sim um novo entendimento da relação doença confinamento.
Na Renascença, a loucura é experienciada de duas formas: a cósmica representada pela Nau dos loucos; e a experiência crítica, do homem com relação à ele mesmo (VIEIRA, 2007).
No livro, a trajetória histórica da loucura desemboca em uma necessidade de isolamento do diferente, muito mais para livrar-se do problema que de uma busca terapêutica.
O Óleo a "Cura da Loucura" (Figura) de Hieronimus Bosch, retrata uma lobotomia para extirpação da "pedra da loucura" da cabeça de um homem, entretanto o que realmente tira-se é uma flor. Em alusão, provavelmente, ao termo popular holandês "cabeça de tulipa" que designa os desajuizados.
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| The Operation for the Stone (The Cure of Folly) Oil on panel The Prado, Madrid Dimensions: 35 x 48 cm |
Liberdade!!!!....Ainda que tardia!!!
Boteco Socialmente Engajado!
Fontes:
FOUCAULT, Michel. A História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo, Perspectiva.1997
VIEIRA P.P. Reflexões sobre A História da Loucura de Michel Foucault. Revista Aulas. No 3, pp 1-21. 2007
http://www.bad-penny.gr/bosch
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/01/13/pintura-cura-da-loucura-1475-1480-detalhe-256782.asp
