O Contador de Histórias
Roberto Carlos Ramos
é uma exceção nas estatísticas
brasileiras. Viveu dos 6 aos 13 anos de
idade longe da família como interno
da Febem. Analfabeto, usou drogas e roubou
nas ruas de Belo Horizonte. Teve 132 fugas
registradas no seu prontuário e foi
considerado "um caso irrecuperável".
Mas ao contrário
do que acontece com milhões de crianças
e adolescentes em situação
semelhante, não caiu na marginalidade.
Aos 13 anos foi adotado por uma francesa
que se negou a acreditar que uma criança
como ele pudesse ser um caso perdido.
Marguerit Duvas
provou que estava certa. Com ela, Roberto
aprendeu a ler e a escrever, a falar francês
e, principalmente, a dar e receber afeto.
Aprendeu a ter autoestima e autoconfiança.
Na França, descobriu a arte de contar
histórias. De volta ao Brasil, se
formou em Pedagogia e acabou se tornando
o que ele mesmo define como o Embaixador
do País das Maravilhas.
(http://www.robertocarloscontahistoria.com/roberto.asp)
O filme que conta a sua história não é nem 10% do que é a
sua palestra. Mas, ainda assim, vale a pena.
Ele é um legítimo Contador de Histórias. Mais do que isso, ele
gosta, ele vivencia e, principalmente, ele quer transmitir aquela mensagem.