terça-feira, 17 de setembro de 2013

Roberto Carlos Ramos

O Contador de Histórias


Roberto Carlos Ramos é uma exceção nas estatísticas brasileiras. Viveu dos 6 aos 13 anos de idade longe da família como interno da Febem. Analfabeto, usou drogas e roubou nas ruas de Belo Horizonte. Teve 132 fugas registradas no seu prontuário e foi considerado "um caso irrecuperável".


Mas ao contrário do que acontece com milhões de crianças e adolescentes em situação semelhante, não caiu na marginalidade. Aos 13 anos foi adotado por uma francesa que se negou a acreditar que uma criança como ele pudesse ser um caso perdido. 


Marguerit Duvas provou que estava certa. Com ela, Roberto aprendeu a ler e a escrever, a falar francês e, principalmente, a dar e receber afeto. Aprendeu a ter autoestima e autoconfiança. Na França, descobriu a arte de contar histórias. De volta ao Brasil, se formou em Pedagogia e acabou se tornando o que ele mesmo define como o Embaixador do País das Maravilhas.

(http://www.robertocarloscontahistoria.com/roberto.asp)






O filme que conta a sua história não é nem 10% do que é a sua palestra. Mas, ainda assim, vale a pena.

Ele é um legítimo Contador de Histórias. Mais do que isso, ele gosta, ele vivencia e, principalmente, ele quer transmitir aquela mensagem.
 



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