Fonte: Uol |
Iaba daba du!!!!!!!!!!!!!
É chegada a hora (sic) !!!!
64 anos depois a Copa é Nossa!!!
Nossa Copa!!! Somos os anfitriões!!! E por incrível que pareça nos sentimos responsáveis pela festa, pelos nossos convidados e pelo espetáculo.
Nesses 30 dias tentaremos, aqui no boteco, colocar em prática aquilo que sabemos fazer melhor: "brincar" e jogar conversa fora.
O nosso LEGADO é esse!!! A minha torcida é pelo Brasil e para o Brasil!
O que mais escuto nos meios de comunicação é que o povo não está no clima de Copa! As ruas não estão pintadas! BUXIT! Nós mudamos! Estamos cada dia mais ensimesmados e, alguns, "foradesimesmados" defendendo "causas" a guisa de utilizar-se da violência em prol de suas verdades.
Mas agora, e principalmente hoje, quero namorar! Namorar a bola. Namorar a Copa. Namorar as diversas culturas que estão aqui no Brasil. Pode até ser Argentina. Mas quero Namorar.
E lembrando que isso aqui é boteco. E em boteco se fala o que quiser, de quem quiser e na hora que quiser. E em boteco se bebe o quanto quiser e "bota-se boneco" se Deus quiser.
Espero todos vocês para BigBrothear essa Copa do Mundo e torcer para que voltemos a ser brasileiros.
E como não poderia faltar vou procurar "Alguma Poesia" para nosotros.
Também já fui brasileiro
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.
Carlos Drummond de Andrade(COELHO....PARA COM NEGÓCIO DE POESIA...KCT TOMA JEITO DE LEÃO, HOMEM!)
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.