A minha ideia era contar uma historinha hoje. Mas tudo mudou!
Ontem, conversávamos sobre fobias e identifiquei diversas opiniões sobre determinados medos. O assunto principal foi a clourofobia (sabia não...mas é medo de palhaço).
O medo de palhaço é tão surreal, para mim que amo palhaço, pois sei que atrás de uma maquiagem temos um ser humano. Esse ser humano cresceu em um ambiente e compartilhou um conjunto de valores e experiências que o definiram. Blá, blá, blá....que diabéisso...tá enchendo linguiça?
Eu penso assim! E quem tem medo está errado? Claro que não! O medo é restringente e paralisante e, principalmente, irracional. Eu tenho medo de maremoto (tsunami para os mais novinhos). Qual a probabilidade de acontecer no Brasil? Zero cocô! Mas tenho medo, e daí? E daí mesmo? Cadê o BBB?
No BBB a história dos palhaços são as mesmas. Aceitaram o desafio e colocaram-se para o julgamento público. Você teria coragem? Antes de qualquer coisas são heróis. Todos dentro da casa são meros personagens deles mesmos. Suas decisões no jogo os definirão. E precisam assumir riscos às cegas, ou morrerão como samambaias (bonitinhas mas só servem para enfeitar).
Não me peçam para falar de Santícia, nem de Diogro, e principalmente do Cassígola. Escolheram estratégias e seguiram sem medo de ser feliz e colherão, ou não, os frutos. Desta forma, sempre existirão pessoas que torcerão por um ou por outro. E os motivos para as escolhas da torcidas extrapolam o racional e transformam-se em paixão.
Se estás disposto a expor a sua opinião, aguarde o contraditório.
Eu posso enumerar 1000 motivos para eliminar Letícia e 2000 para mantê-la. Isso vale para qualquer um deles. De qualquer forma eu preferiria que fossem eliminadas as pessoas vis que ali se encontram. Na minha opinião, o inaceitável é criar mentiras ou potencializar problemas interpessoais através de "fofoca" para tentar iludir o público e os companheiros de confinamento. Covardia atrelada a futilidade deveria ser crime próprio de "pena de morte" no jogo. Defina preconceito, por favor!
Ou fobias, ou torcidas, ou quaisquer opiniões merecem respeito, pois, compõem a sua verdade; unicamente a sua verdade!
PAREDÃO TRISTE!
As fofoqueiras ainda estão lá!
Como Nasrudin criou a verdade
"Estas leis não tornam melhores as pessoas", disse Nasrudin ao Rei; "elas devem praticar certas coisas de forma a sintonizarem-se com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente."
O Rei decidiu que poderia fazer que as pessoas observassem a verdade – e o faria. Ele poderia faze-las praticar a autenticidade. O acesso a sua cidade era feito por uma ponte, sobre a qual o Rei ordenou que fosse construída uma forca. Quando os portões foram abertos ao alvorecer do dia seguinte, o Capitão da Guarda estava postado à frente de um pelotão para averiguar todos os que ali entrassem. Um édito foi proclamado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso permitido. Se mentir, será enforcado."
Nasrudin deu um passo à frente.
"Aonde vai?"
"Estou a caminho da forca", respondeu Nasrudin calmamente.
"Não acreditamos em você!"
"Muito bem, se estiver mentindo, enforquem-me!"
"Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!"
"Isso mesmo: agora sabem o que é a verdade: a sua verdade!"
O Rei decidiu que poderia fazer que as pessoas observassem a verdade – e o faria. Ele poderia faze-las praticar a autenticidade. O acesso a sua cidade era feito por uma ponte, sobre a qual o Rei ordenou que fosse construída uma forca. Quando os portões foram abertos ao alvorecer do dia seguinte, o Capitão da Guarda estava postado à frente de um pelotão para averiguar todos os que ali entrassem. Um édito foi proclamado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso permitido. Se mentir, será enforcado."
Nasrudin deu um passo à frente.
"Aonde vai?"
"Estou a caminho da forca", respondeu Nasrudin calmamente.
"Não acreditamos em você!"
"Muito bem, se estiver mentindo, enforquem-me!"
"Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!"
"Isso mesmo: agora sabem o que é a verdade: a sua verdade!"
fonte: http://contoseparabolas.no.sapo.pt/03outros/sufin.htm