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| Os Prazeres da Guerra Bernard Buffet - pintor francês |
- A escolha de um figurino de cangaceiro de gosto duvidoso e multicoloridas e um show do Aviões do Forró contribuíram para a irritação daqueles que não estavam acostumados;
- O fornecimento de álcool infinito e os guerreiros com apetite para beber;
- A tensão prévia resultante de pressão psicológica e restrição alimentar entre grupos.
Com o fim do show ao vivo as tropas começaram a posicionar-se ocupando o terreno do combate. Os serviços de informação e contra-informação já estavam instalados e ativos.
Os núcleos de conflito mediram força da seguinte forma:
- Bella discutia sobre a formação de um complô (escancarado por Vagner) ;
- Júnior falava para Tatiele que conseguiria pegar todos os corações das inimigas do programa. E afirmou que só não fez por que não quis ainda. O suficiente para aue Tatiele disparasse murmúrios pelas teias de aranha.
- Na outra ponta, em posição de comandamento, Letícia comentava que ainda não ficara com Júnior porque é a melhor amiga de Ângela.
- Marcelo escuta
- Amanda falava para Letícia que Fran tem inveja dela.
Estratégia ofensiva (謀攻, pinyin: Móugōng)
Os combatentes atacaram em estado embriaguez em uma ação kamikaze (vento ou sopro divino) sem foco.
A Ação descoordenada causou poucas baixas mas abriu as linhas inimigas.
Disposições (軍行, pinyin: Jūnxíng)
O Exército de Letícia avança sobre Ângela para contar que Júnior a quer e que ela também o quer, mas não vai ficar porque não quer feri a melhor amiga (entenderam?)
Ângela recua pelo flanco e ataca Júnior para tirar satisfações. Júnior neutraliza o ataque.
O Oficial de Ligação, Cássio, explica os planos de Letícia e Júnior para Marcelo e sugere que o General mantenha os planos de ataque as bases de Letícia (e que bases por sinal).
Marcelo percorre todo o Teatro de Operações e dispõe sua tropa alinhada no flanco quase frontal (quase beija) da fortificação de Júnior. Júnior mais uma vez neutraliza outro oponente.
Marcelo confronta Letícia atrás das elevações, longe dos olhares das demais tropas. Mesmo assim Júnior avança sobre os dois (em manobra orquestrada por Bonis Tzu). O combate só não se transforma em carnificina por Letícia impede.
Marcelo busca aliança com Ângela dizendo que estava a defendendo de Júnior.
Energia (兵勢, pinyin: Bīngshì)
Para obter os resultados da festa de ontem Bonis utilzou da mudança e surpresa rápida com uma tática de guerra psicológica deixando todos os combatentes em situação desfavorável.
Na seleção Bonis identificou todas as fraquezas e forças dos participantes e aproveita bem.
"Uma força militar não tem formação constante, a água não tem forma constante. A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade."(Sun Tzu)
Manobras (軍爭, pinyin: Jūnzhēng)
Paredões constantes no início do jogo e votação aberta.
O uso da troca de baterias dos microfones foi determinante principalmente no combate entre Marcelo e Letícia as escondidas para que Júnior os flagrasse.
As nove variáveis (九變, pinyin: Jiǔbiàn)
Hoje as variáveis que podem interferir no jogo dos protagonistas são: Amanda, Aline, Fran, Vagner, Cássio, Clara, Vanessa, Valter, Bella.
Bella perde força depois deste paredão saindo ou ficando. Fran ou Diego ficando desestabilizaria a ditadora.
Movimentações (行軍, pinyin: Xíngjūn)
- Existe uma polarização na casa em virtude da manipulação que Bella exerce, mas que durante a festa pode ter perdido força.
- O paredão de hoje define os rumos que a casa tomará.
- Júnior aparece como o próximo alvo de ataque da maioria dos participantes e provavelmente do público.
- Letícia aparentemente fortalece sua posição dentro da casa mas ao mesmo tempo se transforma na malfeitora do público feminino.
- Uma aliança entre Marcelo e Ângela poderiam levá-los a herdar o Castelo do BBB13 de Fernanda e André.
- Cássio vai conquistando a simpatia do público, mesmo com suas asneiras, porque entende-se que é um inimputável boa praça.
- Amanda começa a encontrar seu espaço como agente de contra-informação com Clara e Tatiele no comando.
- Ronie ganha popularidade interna e ganhará vida longa porque é cabelereiro das meninas e dos meninos.
- Aline murcha ao fugir do triângulo amoroso com Roni e Tatiele
- Vanessa começa a se soltar e mostrar seu lado Yin.
- Valter é massa de manobra
Utilização de agentes secretos (用間, pinyin: Yòngjiàn)
Valdirene atiçou a curiosidade do público em sua participação com o objetivo de camuflar a estratégia de aceleração do processo de maturação dos participantes.
O palhaço nas festas entra em momentos estratégicos quando o marasmo reina.
Os ninjas atrás dos espelhos direcionam os movimentos (será?)
Para finalizar escolhemos apenas 10 dos 13 princípios de Bonis Tzu em a A Festa da Guerra para ilustrar a narrativa do jogo e a genialidade da produção.
Mais uma vez Bonis grita:
"Vocês não sabem de nada Jons Snows"
O inverno está chegando...
E Diego, Coelho?
Esse já sentiu que virou comida de rato! Ficou ausente das confusões de ontem. E não fez falta. Como consequência conseguiu, provavelmente, lançar a última pá de cal em sua sepultura.
Há-de vir o melhor Big Brother Brasil da década!
O Haver
Vinicius de Moraes
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história.
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e o mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
