terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Paredão 3.2 - Crime e castigo






Vivemos em um mundo maniqueísta?

Podemos dividir o mundo em homens ordinários e extraordinários?

Os homens jogam para tornar-se extraordinários. Uns querem mostrar que o bem vence sempre; outros acreditam que quebrar regras por um bem maior sempre vale. Quem está certo e quem está errado?

O que é o certo e o que é o errado? Em um jogo no qual Foucault e Deleuze brincariam de amarelinha juntos em casas do panoptismo e do confessionário. O público consegue observar tudo e ler pensamentos inconfessáveis nessa tragicomédia Bourdieuana vigiando e punindo constantemente.

Mas o que realmente eu vejo? O bom para mim é péssimo para você e ótimo para o outro. Bergson chamaria de espaço-temporalidade no qual o tempo é móvel e a consciência é modificada no encontro com o espaço. (Leão, que poha é essa?)

Mas a verdade que só verdade porque você não sabe de nada, Jon Snow! não mostra que a imagem do jogador não está no que você faz mas no olhar de quem olha. O bem é mal para quem enxerga o mal de fazer o bem sem olhar a quem.

E mais um "mas" para nossa conta. Porque nesse jogo você precisa morder, mastigar, engolir e repetir o dia como o ontem e o amanhã como o hoje.

O crime que se comete em um BBB acaba em um castigo mesmo sem um crime nem tampouco um castigo. Mas na noite de hoje precisamos de um eliminado e:

Vem para cá Ronan...vem ser extraordinário aqui fora! (57%)

PS.: D. Geralda é super sincera!!! KKKKKK

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