Hoje acordei pensando em quanto tempo perco, de graça, assistindo BBB.
Resolvi, então, tomar uma atitude e organizar um curso para futuros confinados. Acionei rapidamente minha rede de contatos para montar, inicialmente, uma cartilha de dicas que funcionará como nosso folder comercial.
Vamos lá!
1. Para homens
- Seja gentil e delicado com todas as mulheres.
- Abra a porta do carro e entregue flores.
- Mande bilhetinho escrito com batom dizendo: eu te amo!
- Mostre que o homem atual não é machista; é quase feminino.
2. Para mulheres
- Não "fique" com qualquer um.
- Conheça todos os homens da casa antes de uma aproximação.
- Não se torne submissa. Subjugue os homens. Eles merecem são todos uns cafajestes.
- Seja simpática com as outras garotas.
- Mostre todos os seus atributos os homens adoram isso. E aumenta a audiência do programa.
3. Para todos
- Monte casal o mais rápido possível, principalmente homossexual.
- Seja livre. Fale o que quiser;
- Tenha atitudes grosseiras.
- Brigue. Seja fofoqueiro(a).
- Se agarre a alguma causa, nem que seja falsa
- Não ligue para o que estão pensando, porque a audiência é politicamente correta seletiva.
Esses são as primeiras sugestões do nosso Personal BBB trainer!
Amanhã tentaremos mostrar quais estratégias estão funcionando nesse BBB e apresentaremos mais.
Você que é um profundo conhecedor das artes de BBB envie um email para: mitobotecko@gmail.com; e apresente sua sugestão e nós publicaremos.
Alegoria da Caverna
Platão
Livro VII de A República
Imaginemos todos os muros bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomarão por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simples Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que por acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
A partir da leitura do Mito da Caverna, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de texto.
Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria_da_Caverna