sábado, 15 de fevereiro de 2014

Dia e Noite




No BBB14 estamos em uma luta constante para encontrar nosso favorito.

Em todas as outras edições a nossa preocupação era evitar o maniqueísmo, ou seja, encontrar o bem e o mal. O jogar de boa índole e o vilão de nossas histórias infantis, de nossos faroestes e até mesmo os das novelas do Maneco. Esse ano está quase impossível.

Cada dia que passa nosso preferido vira vilão e o vilão pode virar mocinho. Podemos citar:

Ângela a queridinha que virou chata ou a chata que é queridinha.

Diego o ogro que virou príncipe ou príncipe que é um ogro. (A sua felicidade quando descobriu que poderia imunizar Fran foi digno de final de filme do Chaplin).

Marcelo o bobo que virou rei ou o rei bobo.

Para finalizar temos Letícia. A pureza de uma sereia ou pura sereia.

Não existe bem ou mal. Não existem verdades absolutas. Cada um tem seu ponto de vista, cada um usa a palavra como achar melhor. Os melhores são aqueles que conseguem entender que humilhar é assinar um atestado de incompetência. Nada melhor que um dia atrás do outro, com uma noite no meio deles. O BBB14 pode assistir isso no caso da Letícia.

E você já assinou seu atestado de incompetência hoje?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

E o BBB 14? - Parte II



Marcelo – o enigma. Será ele inteligente? Culto? Bobo? Tímido? Estará ele represando, como pode, um temperamento agressivo? Estará ele sofrendo pelos efeitos da abstinência sexual? Será inveja o que sente em relação aos casais ali formados? Teria ele, realmente, se apaixonado por Letícia? Teria ele investido em Ângela apenas para tentar se despir da imagem de homem desprezado (e com isso conseguindo reforçá-la, pobre Marcelo!)? O que se esconde por trás daqueles olhos verdes da bela figura de Marcelo? Tentei perceber, num raro close da câmera, mas confesso que nada vi! Quem sabe até o final de março...

Roni – o robô. Eu o vejo quadrado com o Bob Esponja, a fala e o andar robóticos do C-3PO, emitindo conceitos ultrapassados e ultrajantes a respeito das mulheres, distribuindo conselhos como se fosse um guru, namorando com o romantismo de um Capitão Nascimento e cozinhando como Ana Maria Braga. Leio insinuações a respeito de sua sexualidade dúbia e me vem a imagem dele firmemente agarrado à porta do armário, cujas dobradiças já caíram. Se pudesse dar a ele um conselho, eu diria “Roni, dispa-se de todos esses personagens e solte essa porta...liberte-se e seja feliz!”

Tatiele Pollyana – o estereótipo de miss. Acusem-me de preconceito contra as misses, mas as vejo assim como essa moça de nome duplo tão estranho. Dona de belo corpo, vive dele e para ele. Empenha-se em exercícios na academia com o afinco nunca usado diante de um livro e, o maior agravante, acha engraçado ser ignorante, vê charme no fato de não ter noções básicas de português, admite ser depreciada e ridicularizada e, diante disso, chega ao cúmulo de nos brindar com uma gargalhada espalhafatosa e sem sentido. Cabe aqui uma pergunta que caberia a muitos deles, mas se encaixa melhor no caso dela: o que faz essa moça no BBB?

Slim – a imagem da pretensa segurança. Quer se mostrar sempre equilibrado, seguro e bom conselheiro. A impressão que me passa é de que já sente o prêmio em suas mãos. Jamais altera a voz ou reclama de alguma coisa. Faz-se amigo de todos, acreditando que nós, aqui de fora, também nos sentimos amigos dele. No BBB, é permitido viver de ilusão!

Vanessa – o embuste personificado. Deprimente. Veste o traje de ativista em prol de uma causa nobre, mas não a representa. Seu objetivo é a auto-promoção. Afirmou viver do corpo e ser a mais necessitada de dinheiro, como se fosse esse o quesito que deveríamos levar em conta. Confessou ter conhecido Clara antes de entrar para o BBB, reforçando as teorias de montagem fake de sua relação homossexual. É uma pessoa desagradável, oportunista e grosseira.

Enfim, o que resta a nós, os órfãos? Acompanharmos essa edição morna até o final, ainda esperançosos, mas sem paixão? Torcermos para que seja melhor em 2015? Ou simplesmente concluirmos que, infelizmente, o formato se esgotou?

Elaborado por: Karmen Mir

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

E o BBB14?



Não sei quanto a vocês, mas eu pertenço ao grupo dos órfãos de BBB, aqueles aficcionados que aguardam ansiosamente pelo início do programa no mês de janeiro, procuram logo decorar os nomes dos participantes e identificar características interessantes e...nada de realmente interessante se apresenta.

Começamos então a procurar desculpas ou motivos de menor importância para "amar" ou "odiar" alguns participantes. Sim, porque o melhor do jogo, o que mantém nosso vício, na verdade, é nos envolvermos através dos sentimentos mais fortes e profundos que costumam mover as torcidas em geral: o amor e o ódio, que derivam na aprovação ou na rejeição, no abraço ou na repulsa. É óbvio que, felizmente, esse envolvimento tão profundo tem prazo de validade. Geralmente lá pelo final de março ele entra em recesso, para ressurgir, glorioso, no início de janeiro do ano seguinte, com alvos inteiramente diferentes.

Que sentimentos nos despertam os participantes do BBB14? No máximo um risinho aqui, uma raivinha ali, um nojinho lá, tudo tão pequenininho quanto são esses "heróis" do Bial. São eles tão inócuos, tão desprovidos de atrativos e até mesmo de objetivos, que nos causam essa triste sensação de orfandade.

Numa pequena análise dos 13 participantes atuais, até porque falar dos 20 seria tarefa árdua demais, eu diria...

Aline - o retrato da carência afetiva. Não só de um homem que a deseje e abrace, mas também do amor do público, que ela tentou cativar de forma quase patética quando sentadinha naquela cadeira amarela, cujo tamanho, aliás, só tem explicação em algum surto megalomaníaco e sádico da produção.

Ângela - o simbolismo da má sorte, uma vez que escolheu Letícia como a melhor amiga e Junior como objeto de paixão e desejo. Se eu acreditasse em "trabalhos feitos", diria que alguma inimiga mortal da menina investiu fortemente em pipoca, velas e galinhas pretas antes que ela entrasse na casa. Ainda assim, ela poderia ter superado essa infelicidade, mas não é o que se vê. Transformou-se, de jovem bonita e interessante, em criaturinha cansativa, amarga e grosseira.

Cássio - o último bote do Titanic. Melhor tomarmos posse dele do que morrermos afogados. Há ainda o fato de que ele representa com propriedade o "non-sense", gênero preferível às imitações de novelas mexicanas e, particularmente para mim, esconde inteligência e sensibilidade que não encontram motivação nos demais para afluir.

Clara - tão somente uma atriz pornô. Nada além disso. Críticas a isso? Não! É uma profissão! A profissão que ela escolheu por vocação, necessidade ou análise de mercado, como se dá com qualquer outra profissão. Não me agrada que ela só nos mostre isso, como não me agradaria que um participante de profissão médico proctologista quisesse nos presentear no BBB, a todo momento, com demonstrações de seus métodos de diagnóstico. Acredito que não agradaria aos outros participantes também. Ou talvez sim! Não sei! Bella com certeza aprovaria, mas Bella é passado. Morreu!

Diego - a síntese do mau-humor! Os outros participantes o incomodam, a companheira, versão feminina dele mesmo, o incomoda, o frio o irrita, as provas o enervam, a falta de cigarros o desequilibra, os votos o descontrolam. Somente a cama o acalma, para o sono reparador ou para o sexo aliviante.

Fran - a personificação da grosseria! Suas feições são agressivas, seu tom de voz é agressivo, sua postura é agressiva, suas respostas às mais simples perguntas são agressivas. Tudo e todos a irritam. Distribui grosserias sem parcimônia. Somente a cama a acalma, para o sono que nada repara ou para proporcionar alívio ao companheiro, triste condição que, incrivelmente, não parece irritá-la. Há mais fetiches neste mundo do que sonha nossa vã filosofia...

Junior - a arrogância. Ele se considera lindo, irresistível, poderoso, infalível, sedutor. Talvez sua mãe, inocentemente, o tenha convencido de que é detentor de todos esses atributos. Há que se perdoar a mãe. Não se pode perdoar as demais mulheres que, cruzando seu caminho, reforçaram nele essa certeza. Tendo essa certeza, julgou o pequeno Junior que nada precisaria desenvolver. E nada mais desenvolveu! 
PERDEU PLAYBOY!

Letícia - a sedução. Mulher bonita, preocupada com a aparência, somente com a aparência, necessitada de elogios tanto quanto necessita do oxigênio que, por vezes, parece se perder em suas curvas e não alcançar o longínquo cérebro. Vê, ouve e sente somente a si mesma, abrindo o sorriso, os lábios e os braços a quem reconhecer que "outra igual a Letícia não há". Chamá-la de traidora ou de prostituta, como chego a ver, não é justo. Ela precisaria ser algo mais para se encaixar em alguma dessas categorias.

Post elaborado por  Karmem Mir 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Alien


http://www.dragoart.com/tuts/17056/1/1/how-to-draw-newborn-alien,-newborn-alien.htm

A verdade é que não existem verdades.

Nossa vida é repleta de dogmas e paradigmas que nos conduzem como jumentos com antolhos em uma direção única. Nossa percepção é embotada por esses filtros que impedem que entendamos o outro em sua essência.

No BBB não poderia ser diferente e as críticas entre os participantes são comuns. Tudo se transforma em fofoca e motivo para que apontemos os defeitos e esqueçamos quaisquer outras demonstrações de apreço.

Nessa edição se torna cada vez mais clara essa questão, a diversidade de opiniões e, principalmente, a parcialidade de torcidas de futebol entre os comentaristas dos Blogs. O pecado de um é transformado na virtude do outro, e vice-versa. Agora precisamos entender que isso é uma "novela" e não merece extrapolar os limites da televisão.

Neste programa assusta a quantidade de rejeitados pelo público. Amanhã provavelmente sairá o menos rejeitado ou aquele que possui uma aliança aqui fora mais forte.

Em particular, a personagem Vanessa desempenha um dos papeis mais nojentos em todas as edições de BBB. O baixo nível de seus comentários desaguam no episódio do "VAI SF" para o risco de Fran cortar os pés em cacos de vidro na festa Unreal. Isso mesmo, penso que esse tipo de atitude é muito mais nefasta que o preconceito racial contra pererecas, ela tem direito de ter nojo do que quiser.

Clara e Vanessa têm certeza absoluta que Júnior e Letícia estão totalmente queimados aqui fora (certeza estranha como toda a trajetória dessas meninas "abençoadas". E para garantir o próximo paredão Vanessa direciona seus canhões para Letícia, a rejeitada pelo público. A mesma estratégia que utilizou contra Fran nessa semana.

A tropa dos hipocritamente corretos defendem as atitudes indefensáveis dessas duas najas em pele de cordeiro, que destilam seu veneno à distância. Pena que a produção comprou as duas com o dinheiro dos patrocinadores que venderam muito com a novela de "Walcyr Carrasco" e querem continuar a lucrar.

Júnior, realmente, é um infeliz deslumbrado, narciso e prepotente. Assim como Letícia que premeditou uma personagem mas faltou bagagem cultural para sustentar. Os dois não possuem carisma suficiente para ganhar o 1,5 milhão, mas penso (minha opinião) que merecem ficar mais tempo que a personagem coitadinha, presunçosa e cheia de soberba da Vanessa.

Enfim, isso não é uma defesa...é apenas um desabafo contra tudo aquilo de sujo que enxergamos por trás de pseudo-moralistas e black-blocks aliens.

The Game Must Go On
De preferência sem "A Protegida"

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