sábado, 22 de março de 2014

Meu querido @boninho



Brasil, 22 de março de 2014

@Boninho Saudações,


Antes de tudo queria te agradecer pelas últimas 13 edições de BBB que você foi diretor.

Esse ano por um acaso ou você deixou nas mãos de um estagiário ou na de alguém que não gosta de você e quer prejudicá-lo. É impressionante como essa edição está atabalhoadamente chata.

@Boninho sinceramente penso que sua melhor ideia foi o BBBTurbo. Não deveria ter acabado com aquele mecanismo de eliminação. Se mantivesse a metodologia já teria nos livrado desse suplício. E estaríamos esperando o BBB15, mas resolveu mudar a estratégia.

No começo do programa tínhamos um vidente, João, que disse ter visto que seria campeão. O seu participante foi ridicularizado como charlatão, pois foi eliminado no primeiro paredão. Acho que ele tinha razão. O campeão da edição foi quem primeiro saiu e conseguiu desvincular seu nome desse ninho de cobras, lagartos e escorpiões.

@Boninho a ideia de colocar as mães foi, à priori, péssima. Mas não é que elas salvaram seus filhos da bancarrota emocional. E a partir daí, com a ajuda de D. Susi e D. Ledi uma áurea de leveza ecoou na casa. Mas como o que começa errado termina errado: a intromissão das genitoras com informações do mundo externo destruíram alianças ou forçaram a criação de um casal.

Cássio Lannister



Um Lannister sempre paga suas dívidas.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Paredão Surpresa



SURPRESA?
Precisa de votação?

Não estou cego!



EU QUERO MEU BBB DE VOLTA!!
Luther King não falou isso, mas deveria!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Paredão Amanhã!

Marcelo ameaçará Vanessa?


"FOCK" O CÁSSIO!

SE VOCÊ NÃO VOTAR!

BBB14: O melhor BBB da História - Parte Quase Final

Animação: Pontinho


O Melhor BBB da História

Eita! Já estou até escutando:

- Esse coelho endoidou de vez!!!! Tranca no hospício!!!! (hospício é o novo!!!)


Ai! Lembrei que estava correndo! 2,6 Km grita o celular. Eita, acho que quero a dor dos músculos de volta. Esse último pensamento me deu ânsia de vômito. Então, vislumbrei um navio de passageiros multicolorido na enseada e percebi que esse mundo é lindo. Que precisamos buscar o belo no fel de nossas memórias que, então, encontraremos para nos regozijarmos. Pense! Mergulhei nas profundezas dessa história, emergi, submergi e voltei a superfície novamente; e quando já ia desistindo, acho que, encontrei. Uma verdadeira e profunda abstração, podes crer!

Sabe? Percebi que ainda tinha capacidade de me indignar e que ainda existiam pessoas com o senso de justiça parecido com o meu. Vivemos anestesiados e não percebemos o mundo que a TV e as redes sociais nos apresentam. A audiência dos programas policiais é incrível. "Se torcer sai sangue" (by Bebel). Aquilo é o comum, o natural e o aceitável. Nas novelas calhamos em torcer para o calhorda que durante nove meses utilizou-se de todas as artimanhas anti-éticas existentes no mundo moderno; e que de forma fingida ou não se converteu no baluarte da dignidade. Quem não se divertiu com a "periguete" que faz tudo por dinheiro e, o pior, sua mãe apóia.

Pois é! A família na novela apóia tudo por dinheiro e na vida real também. Nos programas policiais aceitamos passivamente o "estrupá" e outras atrocidades. Vale ressaltar que em casos de repercussão nacional e o crime é bárbaro nossa sede de vingança floresce. Meu Deus! Me senti mal de novo! E mais uma vez o celular esbraveja: 3,5 Km. Tanta dor! Volto novamente as profundezas do meu ser e me pergunto: o quão bárbaro foi o "crime" do Marcelo que tanto me indignou? Ah! Foi em rede Nacional e eu assisti ao vivo. É! Foi isso! Ah, mas várias vezes esses programas "vampiros" acompanham tragédias ao vivo, e em cores em busca de audiência.

Quero defenestrar Marcelo! Ai! Seria a vingança ideal para me livrar desse ser torpe (Não é ironia...é sentimento). O que esse rapaz fez representa muito mais que um simples abuso. Ele jogou na nossa cara o machismo feminino de forma cruel. Mas não faz sentido! Isso é muito pouco! Ah! Foi a gota d'água, então! Nada disso é verdade. Estou sendo simplesmente hipócrita. O que despertou essa minha sede por justiça foi o debate. O debate entre amigos. O debate com respeito e sem paixões (ou pelo menos com paixão não possessiva). O debate no qual o mais importante é o crescimento. Ah! Entendi!

A verdade: esse BBB14 me fez crescer como pessoa. Esse BBB14 despertou o meu senso de indignação através do diálogo. Esse BBB14 é o melhor da história. Sim! Eita coisa boa!!! Me senti nas nuvens. O toque de meus tênis com o solo acelerou. Minhas passadas ficaram largas. A dor dissipou-se. Dessa vez o celular me acorda de um sonho falando 5,5Km. Caramba! Como foi rápido! 2 Km passaram-se como se milímetros fosse.

O corpo acordou, as dores voltaram, o sofrimento da corrida continuou. Ah! Mas todo sofrimento tem fim. 6 Km fechados a satisfação de ter completado o percurso, de não ter desistido e, principalmente, a alegria de ainda me indignar com o intragável. O prazer de saber que ainda podemos viver em comunidade divergindo de pontos de vistas mas respeitando o outro. Entender que ser certo não é ser politicamente correto, e sim, entender que o seu certo não é o certo do outro. O objetivo não é mudar a opinião de ninguém é mostrar a sua opinião.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Toca Raul!!!



Coelho deixa de historinha aí...E TOCA RAUL!!!!

BBB14: O Melhor BBB da História - Parte 2





Eita! Já estou até escutando:

- Esse coelho endoidou de vez!!!! Tranca no hospício!!!! (hospício é o novo!!!)



O velho corria a minha frente com um "pace" mais baixo do que o meu, e ia se distanciando. Ele, então se virou, e começou a correr de costas e pude observar um sorriso largo naquele rosto bronzeado. No corpo nu, apenas coberto por "um sunga branco", destacava-se um abdômen definido, para sua idade, e uma cicatriz que percorria todo o seu esterno. Aquela marca denotava uma cirurgia cardíaca prévia naquele corpo octogenário. Como ele corria daquele jeito? Mas o que o deixava tão feliz para sofrer correndo assim e resplandecer em felicidade? Isso me intrigou. Era a deixa para eu não desistir. Eu precisava entender. Mas eu não queria mais a dor! Então resolvi sorrir!

O efeito de um sorriso na minha pessoa é sobrenatural. Minha mente desanuviou e um "insigth" surgiu. Se eu desviasse meus pensamentos da dor, o tempo se relativizaria, e eu seguiria os próximos quilômetros. Pensei em cantar. Opa! Cantar seria desperdiçar oxigênio. E oxigênio já me faltava. Então cantei em silêncio, dentro de minha cabeça, para afugentar a Kamilla que ali se escondera. E a música que me veio foi "Sonhos de um Palhaço". Uma música com uma cadência e uma tristeza que não combinavam com o momento. Mas por algum motivo ela se encontrava querendo sair. Mas quando chegasse no seguinte trecho eu entenderia o porquê:


O Melhor BBB da História - Parte 1




Eita! Já estou até escutando:

- Esse coelho endoidou de vez!!!! Tranca no hospício!!!! (hospício é o novo!!!)

Hoje fui dormir cedo como há muito não fazia. Acordei, aproximadamente às 5:40 h, e me preparei para uma corridinha mixuruca. Quando saio à luz, me deparo com um dia lindo, como há muito não desfrutava. Um céu cinzento carregado de nuvens profetizando um temporal. Mas ainda era apenas uma garoa leve e alvissareira a modular a temperatura em 18º Celsius.

(Tô doido? Não! Estou no Ceará...tempo biito aqui é com chuva)


Pronto! Chego na Beira Mar faço um rápido alongamento olhando para o mar. Ai pai! Que maravilhosa visão era aquela? Maré cheia, mar revolto e a linha do horizonte apinhada de nuvens. Isso em dia de São José é sinônimo de "inverno". Estamos exatamente no equinócio e realmente é um indicador importante para uma quadra chuvosa no mínimo regular no meu "Siri ará". Auspicioso o dia.

Mas tudo não são flores. O sofrimento é uma deliciosa forma de nos trazer felicidade também. (esse coelho é masoquista). Quando liguei o programa de corrida lembrei-me que naquele celular eu não tinha minha lista de músicas (playlist para os mordeninhos). Lembrança não muito promissora para quem vai enfrentar qualquer distância correndo. O corpo ainda estava cheio de lactato do treino de segunda e os primeiros passos ecoavam no cérebro como a voz da Kamilla cantando. Ah! Saudade!

(Não me venham com: - Bebesse, foi?)

QUEM QUISER COMEÇAR DAQUI PODE COMEÇAR...PORQUE ANTES DESSE PONTO ERA SÓ ENCHEÇÃO DE LINGUIÇA!!!!! Agora é a hora do nó no embutido.


terça-feira, 18 de março de 2014

Ah! Fala sério!



FAZ-ME RIR!

O bobo Ogro




Em 1968, o Movimento para a Liberação das Mulheres (WLM) realizou um protesto no Miss América conhecido como a "Queima dos Sutiãs" buscando acabar com a exploração comercial realizada contras as mulheres. Passados quase 50 anos assistimos na casa um redemoinho de machismo. Onde está o machismo? Temos as meninas descoladas que enfrentam o preconceito e não enxergam o óbvio, ou perderam o foco do seus direitos. Aquele que trata a mulher como uma flor e o outro como uma rosa de espinhos. Um é o bobo o outro o ogro. Mas no que de ogro o bobo anda solto, e o bobo anda ogro quando está solto. Sabe! O passado condena e fica difícil de vislumbrar os acertos, enquanto dos certinhos os erros não são feitos. Será! Hoje o vilão é o bonzinho! Caiu no o olho do furacão! Vem para cá Diego! Vem para o lado bom da força.

ACONTEÇA, O QUE ACONTECER...CONTINUE RESPIRANDO!!!

No amor vale tudo?

Para essas meninas do BBB14

E quem?




NÃO! NÃO! NÃO!



NÃO


Cansei! Não aguento BLACK BLOCK! Não suporto violência gratuita! Não aceito ser enganado!


É ridículo isso! Ser politicamente correto? OK! É moda!

 Então não use modismo para defender bandeiras que você não acredita!!
Você aceita essa excrescência no BBB14 simplesmente por que torce por um outro participante?

O que você é? Um HIPÓCRITA que quer se promover às custas dos animais (que você pensa que defende), da bandeira homossexual, da luta contra o machismo, a defesa do meio ambiente ou qualquer outra defesa de minoria! 
Por que defendê-los se eles não estão pedindo? (IRONIA, VIU!?)


Sim! ISSO É UM ABUSO!!!! Você abusa dos meus filhos!!! Você abusa do meu planeta!!!

Vai lutar contra a Copa? Me desculpe!! Lute só!! Não sou hipócrita o suficiente para acreditar em você! 

Nem por 20 centavos! Nem tampouco por 1,5 milhão.

Quer saber? 1,5 milhão e um contrato não vale a decência de uma família e o respeito da sua filha, ou da sua irmã, ou do seu irmão!!!!!!!


Mas isso não se pode permitir!

Posso não impedir o descalabro da violência no meu País, mas não vou aceitar simplesmente!

Vou votar contra você!!!!!! Seu hipócrita!!!
Ah!!! Não é o Marcelo!!! É você que simplesmente é um  carneirinho de rede social!!!
Que te manipulam como se você estivesse bêbado para lutar suas GUERRAS e depois te beijar!
TIREM AS MÁSCARAS DA HIPOCRISIA!

APESAR DOS PESARES
VOTO CONTRA O MARCELO....MESMO SABENDO QUE ELE VAI FICAR!

"Para mim aqui 1,5 milhão não é nada comparado ao orgulho que eu quero que minha mãe e meu pai sintam por mim" (Cássio Lannes)

Podem ser palavras vazias? Mas é isso que eu quero ouvir de um filho meu!!!

E não esperar que se passem 2 dias..já que o louco não foi expulso... então não abusou de mim, para se posicionar a favor de Marcelo...e aceita a submissão na condição de mulher!! 
Essa é a Hipócrita que não aceitava as atitudes machistas do Diego! Que tem todo um contexto cultural!

Você assistiu a Clara e a Vanessa simulando um abuso sexual para zombar da situação? Você aceita isso?
(COELHO CLAPV, CLAPV, CLAPV...até que enfim concordo contigo)

segunda-feira, 17 de março de 2014

MARCELO: UM CASTELO DE CARTAS




Marcelo suplica por confiança. Suplica pelo amor e por qualquer outra coisa que sua “amada” possa oferecer. Suplica a presença, o beijo, o corpo. Suplica a alma. E sua alma, que fique em suplício.

A trajetória de Marcelo Zagonel no BBB14 é o retrato fiel de uma seleção equivocada de participantes que pleiteiam vagas no programa. É o retrato fiel da incompetência da direção do Big Brother em expor sem dó nem piedade o que há de pior em cada um, tanto naquele que é assistido, quanto no que assiste. É o retrato fiel do sadismo de muitos mandachuvas da mídia brasileira. A trajetória de Marcelo é o triste negativo das fotos de uma pessoa pretensamente “feliz”. A trajetória de Marcelo, tanto no BBB14, como na vida até então, é isso: TRISTE.

Quando resolvi torcer e defender Marcelo, fui tocado por algo de muito limpo e de muita suavidade. Sua figura desabrochou em mim verdadeiros instintos maternos, de proteção, de sustentação. Isso é apenas sinal de que minha psique sempre me sinalizou de que era algo nesse sentido que Marcelo clamava.  Quando “resolvi” gostar de Marcelo, mesmo que inconscientemente, já sabia sempre das armadilhas que a personalidade dele poderia apresentar. Ele sempre foi uma bomba-relógio e, se não se cuidar, sempre será. Entretanto, gostar não é garantia sempre de defesa. Gostar em um BBB pode passar ao largo de torcer para vencer a competição, e meu caso com Marcelo é esse, pelo menos nas últimas três semanas. Quando gostamos queremos o melhor, queremos o DESENVOLVIMENTO da pessoa, mesmo que isso passe pelo enfrentamento de dificuldades e pela frustração da derrota. E para mim, qualquer tipo de frustração, desde que acompanhada com o devido cuidado e suporte, é mais do que necessário para Marcelo, neste momento.

Sim, eu vejo que Marcelo precisa de ajuda profissional – ele e sua família, pois assim como a formação do sujeito, os sintomas deste se dão em relações, em trocas emocionais no seio familiar. Marcelo precisa de ajuda para aprender a encarar as consequências de seus atos no cerne da realidade que é compartilhada por ele E PELA SUA COMPANHIA. Marcelo precisa de ajuda para entender que o motor de sua autoestima não é alimentado pelas migalhas que suas companhias possam lhe oferecer. Marcelo precisa de ajuda para entender que o OUTRO NÃO É A EXTENSÃO DE SEU EGO, que o OUTRO PODE NEGAR-LHE SER O COMBUSTÍVEL DE SUA “FELICIDADE”. Marcelo precisa de ajuda para NÃO SE REPETIR na conduta de mendigar o afeto alheio, na conduta de responder a frustração com agressividade, na conduta de POSSUIR o outro, não dando-lhe a chance da existência independente. Marcelo precisa de ajuda para aprender a SE AMAR; para aprender a produzir reforçadores que sustentam um comportamento saudável na relação íntima; para aprender que SEU PRÓPRIO POSICIONAMENTO, DIZER, ATITUDE, PENSAMENTO E ESCOLHA podem produzir o combustível da sua autoestima. Marcelo precisa de ajuda para desbravar o misterioso, porém enriquecedor processo de autoconhecimento. Porque Marcelo carece, e muito, de autoconhecimento.

A psicoterapia – assim como a meditação, a religião, os grupos de apoio, etc. – se faz importante porque ilumina outros caminhos, que não o da REPETIÇÃO. Se faz importante porque promove o desembaçamento do olhar, desamarra-nos da posição que ocupamos na linguagem e na falta do objeto perdido de amor, aquele que sonhávamos ter na infância, que supria todas as nossas necessidades e desejos, mas que se transformou em ilusão. A psicoterapia se faz importante porque nos coloca no meio do caminho para o autoconhecimento. E para tanto, qualquer abordagem terapêutica que se proponha PSICOTERAPIA não enxerga apenas o comportamento em si, mas esse comportamento em uma relação, tanto de sujeito – ambiente, quanto de sujeito – história. Autoconhecer-se é integrar a história ao presente, aceitando a ASSUMINDO AS RESPONSABILIDADES de consequências de escolhas feitas no passado. Autoconhecer-se é não negar os nossos demônios interiores, aprender a reconhecê-los e domá-los na medida do possível (e do máximo que possa se aproximar do impossível). Autoconhecer-se é reconhecer as pedras que tropeçamos no caminho, porque ESTAS PEDRAS SE REPETEM. Quando enxergamos a pedra, o atoleiro, o buraco do meio do caminho, podemos DESVIAR. Mas é necessário aquele desembaçamento. E após isso, a coragem de assumir uma nova escolha.

Digo isso para deixar claro que olhar para o passado de Marcelo, tentar correlacionar seu passado de obeso infantil, de criança submetida constantemente a bullying, de criança em relação quase simbiótica com sua mãe, a seus comportamentos atuais NÃO JUSTIFICA NADA, NÃO CONTEMPORIZA NADA, NÃO DESRESPONSABILIZA MARCELO DAS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS AGRESSIVOS E POSSESSIVOS. Mas, ajuda a COMPREENDER os mecanismos de funcionamento psicológico do Marcelo e isso significa AUTOCONHECIMENTO – um passo fundamental para a possibilidade de DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL. E, como já falei extensamente por aqui, são apenas apontamentos hipotéticos, apenas exercício de um achismo razoavelmente embasado na ciência psicológica.

Sim, Marcelo foi uma criança obesa. Foi uma criança que sofreu os duros golpes do bullying de seus pares e também adultos. A procura de um "corpo perfeito" simboliza um dos atributos mais importantes da sociedade contemporânea e ter um corpo imperfeito é sinônimo de não ter força de vontade, ausência de restrições, ser-se preguiçoso e não saber autocontrolar-se. A relação entre comportamentos negativos de rejeição ou agressão contra indivíduos obesos tem sido pesquisada há bastante tempo. Por exemplo, Maddox, Back e Liederman (1969), em um artigo em que discutem a relação entre obesidade e problemas sociais, afirmaram que o indivíduo obeso tende a atrair rejeição e efeitos negativos pelo simples fato de ser obeso e que esses indivíduos tendem a ser estigmatizados como responsáveis por sua própria condição, sendo taxados de preguiçosos ou relaxados. Essa culpabilidade atribuída, segundo os autores, aumentaria os efeitos negativos nas relações sociais de tais indivíduos. Resultados de pesquisas feitas nos Estados Unidos, nas décadas de 80 e 90, apontam que crianças obesas quando comparadas às não obesas, eram menos desejáveis como amigas e rejeitadas com uma frequência maior pelos colegas de classe. As crianças obesas, em sua autoavaliação, também relataram maior nível de depressão e baixa autoestima (Strauss, 1984; Olweus, 1993; Smith, 1994; Ross, 1996; Rigby, 1996).  Alguma semelhança com o Marcelo de hoje? Algum nível de depressão pode ser notado no semblante de Marcelo? Algum resquício da rejeição pode ser visto em Marcelo? Claramente, a resposta é SIM.

Existe uma realidade social de discriminação que influencia o funcionamento psicológico do indivíduo obeso, existindo como que uma aversão à gordura, que contribui para o comprometimento da autoestima e autoimagem, quer em crianças, quer em adultos. Em muitos casos a criança obesa tem dificuldade em aceitar-se tal como é, na medida em que tem receio de que os outros a achem ridícula, assim como sente dificuldade em aceitar a sua própria imagem, e rapidamente começa a desconfiar que os seus amigos fazem troça dela, que os professores a lastimam e que os pais lhe dizem mentiras a respeito do seu estado de saúde, contribuindo para que a criança se feche em si mesma, tornando-se uma criança apática, que não se interessa por nada, embora, na maior parte dos casos, as suas capacidades intelectuais sejam tão boas ou até superiores às das outras crianças. A exigência familiar e a falta ou diminuição de disponibilidade da criança obesa em relação às informações do meio ambiente poderem contribuir para a avaliação negativa do comportamento, levando-a a pensar que não se comporta de acordo com o que esperam dela. 
Assim, o autoconceito do indivíduo obeso, que é o conhecimento que o indivíduo tem de si, englobando aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais, está ameaçado, merecendo atenção acrescida. Mais concretamente, a criança interioriza muito cedo que ter excesso de peso é indesejável, vendo o seu corpo como uma fonte de embaraço e vergonha, carregando consigo o estigma de ser "gorda", fazendo-a sentir-se inferior às outras crianças. Tal é tanto mais importante quando se sabe que o bem-estar e o sentido de valor pessoal, a construção da autoimagem e a capacidade de identificar e desenvolver as capacidades da criança são influenciados pela forma como se desenvolve o autoconceito. É nítido como esse pressuposto está arraigado no Marcelo dos dias de hoje. Marcelo não possui características de liderança e tende a “imitar” comportamentos daqueles que, na sua visão, são bem sucedidos no terreno afetivo (como as dancinhas de Roni, o cavanhaque de Júnior, etc.).

Mas Marcelo, atualmente, está longe de ser gordo. É fisicamente atraente e musculoso na medida certa.  Desde a adolescência, Marcelo se mostrou disposta a mudar seu corpo infantil, a enterrar um passado de vergonha e feridas. Mas o problema não morreu na esteira da academia. O problema não desapareceu nos halteres e nem se diluiu nas proteínas. A mudança de corpo não veio seguida de mudanças emocionais. Porque a subjetividade de Marcelo foi forjada naquele corpo da infância. A estrutura emocional de Marcelo não passou pela “academia” assim como seu corpo. A mudança corporal foi motivada pela tentativa de enterrar o passado, de esquecê-lo. Mas como eu já disse, o passado enterrado e não reconhecido é um fantasma poderoso evoluindo dia após dia a demônio.

De fato, por trás das atitudes de impotência, de força e vigor de Marcelo (como nos flertes, na defesa irrefreável que ele faz por suas “amadas”), descortina-se uma vivência depressiva mais ou menos importante, contra o qual o “obeso adormecido” tenta se proteger: o vazio, a falta, a ausência são sentidos de forma aguda. Rapidamente, mobiliza-se uma vida fantasmática ligada à oralidade, assentada em intensas angústias de DEVORAÇÃO, e o mundo exterior é visto como perigoso. A devoração está na posse que Marcelo acredita ter sobre as mulheres que, por um momento, ofereceram fagulhas de intimidade e aproximação sexual. E o mundo exterior perigoso está nos outros que tentam tirar-lhe essa mulher, essa EXTENSÃO DE SI, aqueles que tentam mutilá-lo. Júnior, Aline e Cássio, cada um do seu jeito, constituíram esse mundo exterior perigoso, essa navalha que ousasse cortar a ligação entre Marcelo e Letícia ou Ângela.

Pelo medo da rejeição constante, Marcelo desenvolveu duas estratégias, uma de subjugação e outra de hipercompensação. Na subjugação, Marcelo se coloca na relação como o objeto do outro, a entrega total e irrestrita ao outro, mesmo que esse outro responda de maneira bem menos esforçada aos afetos oferecidos por Marcelo. Essa entrega ao outro limita a autonomia de Marcelo, limita qualquer repertório comportamental que Marcelo venha a ter e o submete a encaixar-se conforme aquilo que ELE PENSA que o outro deseja. Mas há uma exigência da qual Marcelo parece não abrir mão: mesmo que a companheira lhe ofereça como troca as migalhas do seu bem querer, ela não pode descartá-lo. O descarte é encarado como uma mutilação para Marcelo, uma dor que ele NÃO PODE (ou quer) SUPORTAR. Aí, encontramos sua hipercompensação. O “não” do outro, que antes aceitou seu investimento “amoroso” funciona como uma facada em sua estrutura emotiva, porque se colocando como objeto do outro, Marcelo na verdade demonstra que esse outro é uma EXTENSÃO DELE MESMO, ou ele é um extensão do outro. Portanto, lhe é inadmissível o corte, o “não”, talvez porque esse corte não foi vivenciado de fato na sua relação primordial, a relação com sua mãe.

Inúmeros estudiosos, dentre eles John Bowlby e Margareth Mahler, debruçaram-se sobre a forma como a estrutura da relação entre mãe e filho constrói o tipo de apego que esse filho desenvolverá nas suas relações futuras. Para o primeiro, a necessidade de apego do bebê à mãe é primária e sua não satisfação provoca o aparecimento de uma angústia primária. A angústia seria uma reação diante da separação e constitui o modelo de todas as situações posteriores que são fontes de angústia. Para Mahler, o ponto de partida é a existência de um estado fusional entre mãe e filho totalmente gratificante do qual toda angústia é excluída. Esta aparece nos primeiros momentos da fase de separação, em uma época em que o equipamento maturativo da criança fez progressos tais que, tanto na mãe quanto na criança, a fantasia de uma SIMBIOSE perfeita não pode ser mais mantida. A angústia de separação emerge então, e em torno dela se organizam as etapas posteriores. 
O quadro pintado no parágrafo anterior pode hipotetizar que ainda hoje perdura a fantasia de uma SIMBIOSE entre Marcelo e sua mãe Leda. Possivelmente, a forma como Marcelo encarou a angústia da separação de sua mãe colocou, em um primeiro momento, a comida como substituta do seio materno e, depois, as mulheres. Como Jung salienta, uma das maiores demonstrações de como o complexo materno se encrusta em nós é pela via da nutrição mãe – filho. A comida poderia sinalizar a Marcelo a existência de uma época perfeita da qual não havia espaço para frustrações. 
Possivelmente, por ser preterido pelas meninas na infância e pré-adolescência em decorrência do seu corpo, a substituição da mãe pelas mulheres foi escolhida por dois motivos: primeiro, pela própria reatulização de sua ligação com a mãe idealizada; segundo, pela demonstração de vitória (ou vingança) àqueles que lhe “impingiram” a vergonha de não conseguir conquistar o sexo oposto. Claramente esses dois motivos não deram conta de conter as frustrações vivenciadas por Marcelo.

E sim, a realidade não nos poupa de frustrações. Por mais que lutemos por evita-las, elas aparecem. Aparecem para Marcelo. Mas a dor parece-lhe ser insuportável e intransponível. Nós desenvolvemos nossos mecanismos de aplacamento dessa dor e Marcelo, certamente desenvolveu os dele. Basicamente dois, no caso: a agressividade e a realidade paralela. Marcelo responde com violência e desrazão quando se vê na iminência de perder a fonte de alimentação da sua autoestima (no caso, o mundo externo que tenta tirar “suas mulheres”, como já falei). É o mesmo grau de desespero quando nos colocamos no lugar de uma pessoa que vê seu braço sendo arrancado, e não, não há nenhum exagero do ponto de vista emocional aqui.  Já a invenção de uma realidade paralela serve para os momentos onde Marcelo RACIONALMENTE percebe que o não de sua “amada” é iminente e sem volta. Na sua realidade inventada, claramente não espaço para frustração, É um espaço criado para Marcelo virar o jogo: demonstrar que “sua amada” é muito injusta em lhe dizer não. É uma realidade fantasiada para Marcelo ter a certeza de que ELE É O MELHOR QUE PODE ACONTECER À “SUA AMADA”. Afinal de contas, ele não foi a melhor coisa que aconteceu à sua mãe? Toda realidade inventada por Marcelo vem trazer para ele a CERTEZA de que a relação mãe-filho ideal, do passado, NUNCA ACABOU E NEM TEM MOTIVOS PARA ACABAR. A mulher que ousar desprezar essa posição de “mãe” que Marcelo lhe oferece, é indigna de ALTERIDADE.

A criação dessa “realidade fantasiada” é explicada pela psicologia analítica nos termos EGO e SELF. Para Jung, EGO é o centro da consciência e regula nossa identidade, a manutenção da nossa personalidade e nossa continuidade psíquica temporal. O SELF seria o centro regulador da personalidade inteira, tanto de aspectos conscientes quanto inconscientes. Jung afirmava que quanto maior o grau de consciência do EGO, maior o reconhecimento que o sujeito tem de suas sombras e chances de integrar elas a sua história iluminada. O contrário propicia um maior distanciamento do EGO com o SELF, ou seja, uma PERSONALIDADE CONSCIENTE ALIENADA. E isto claramente desabrocha em Marcelo por vários momentos. Ao invés de deixar emergir e apreciar suas sombras, Marcelo tenta desesperadamente escondê-las sob o véu de uma realidade paralela – realidade paralela e desconectada do seu SELF, do seu centro regulador, da sua ALMA.

Essa realidade inventada de Marcelo o aproxima perigosamente de Otelo, personagem de Shakespeare e a ilustração maior da literatura ao CIÚME.  A trama é simples. Um prestigiado general de pele morena (Otelo) casa-se em segredo com a bela Desdêmona, filha de um nobre veneziano. Iago, amigo e subordinado do protagonista – e um dos mais famosos “malvados” da história do teatro –, faz de tudo para arruinar esse casamento e prejudicar seu superior hierárquico. Para atingir esse objetivo, instiga o ciúme, fazendo Otelo acreditar que a mulher o trai com Cássio, um jovem tenente. O plano funciona tão bem que Otelo acaba matando a mulher e suicidando-se em seguida.

Otelo ganha vida Marcelo quando este explode em raiva e agressividade frente ao seu objeto de posse, um ciúme patológico que demonstra menos preocupação em cuidar da “amada” do que defender o que é seu por “direito”. O próprio Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM) traz registrado esses tipos de comportamentos como um quadro sindrômico, chamado de “Síndrome de Otelo”. Classificada na parte dedicada à esquizofrenia e outras perturbações psicóticas, a síndrome é denominadaperturbação delirante de tipo ciumento. O diagnóstico, entretanto, não dá conta da diversidade de distúrbios: delírios de perseguição, obsessões, comportamento extremado e até mesmo psicopatia. Na maior parte das vezes, esses indivíduos apresentam grande imaturidade em suas relações e podem ter comportamentos agressivos, em geral associados ao consumo de álcool ou drogas ilícitas. Seu desejo de controlar a fidelidade do parceiro costuma ser extremado. Não é apenas o controle da fidelidade, mas da vida do parceiro.

Por outro lado, se é o ciúme que torna Otelo rapidamente irreconhecível, a questão se refere mesmo ao diagnóstico. Se nos ativermos aos critérios do DSM-IV, diremos que Shakespeare conseguiu ir mais longe do que a maioria dos escritores e psiquiatras. E, pasmem, MARCELO TAMBÉM: na primeira confrontação direta com Desdêmona/Ângela (ou qualquer outra mulher), o personagem/Marcelo é incapaz de manter uma discussão racional que possibilitaria dirimir de imediato as dúvidas. Em vez disso, ele a acusa e insulta, sem dar qualquer explicação. Nesse momento, vemos a que ponto a realidade lhe escapa. O que ele lamenta não é tanto a infidelidade, mas sim o aniquilamento de uma imagem idealizada e fantasiada da mulher, construída para preservar o próprio ego. 
Cássio, nas suas acusações, não precisava forçar a natureza de Marcelo para enlouquecê-lo, bastava-lhe revirar o frágil ideal que o outro fazia de si mesmo e da “amada”, e sobre o qual assentava todo seu universo (demonstrando assim que Marcelo “amava” Ângela pela imagem que construiu dela). A partir de então, a mulher já não tem a mínima chance, pois não é dela que trata essa história – mas sim da “extensão” egóica de Marcelo.

Marcelo, no reino de suas incoerências e deturpagens, é um menino Homem. Um menino preso à mãe idealizada, um menino sinceramente muito doce e acalentador. Um menino que desperta a criança naqueles que o cercam, um menino que cativa com suas imitações, com seu semblante leve e afortunado. Mas Marcelo não é mais um menino. A adulteza lhe trouxe o perigo da morte. Da inexistência. Marcelo é digno de todo carinho quando é menino. Mas quando é homem.... Marcelo é um IMENSO CASTELO DE CARTAS. Erguido cuidadosamente e facilmente abatido na mais suave das brisas.

Marcelo, meu querido, te desejo tanta coisa. Te desejo vida. Te desejo amor. Te desejo humanidade. Te desejo futuro. Te desejo força. Te desejo a REALIDADE, meu querido.
Te desejo que você possa se encontrar, Marcelo.

E erguer um castelo...........................de paz interior
POST: 

Sorria



FONTE: internet

Edição TortaUÓsa




Antes de mais nada quero deixar registrada minha indignação com essa Leoa fisioterapeuta, amiga de vocês aí, querendo colocar panos quentes em tudo. Se duvidar, está recebendo jabá de seu Bonis Midas, que até de um surto psicótico de um Pierrot apaixonado consegue capitalizar. Em tempo: Sou seu fã...nem eu consigo ser tão treva Bonis.

Pronto! Reclamação feita vamos apanhar.

Vou narrar a história do Dom Quixote pelos olhos de quem fugiu para não apanhar dele [ aquela leoa me chamou de medroso, mas tenho admito que meu sensor de coelho já me prevenia do pior ] - , como vocês já sabem, apenas assisti a Edição de ontem.

Em primeiro lugar, as chamadas pareciam ser de MMA para o circo de horrores que se iniciaria. O programa inicia com o "surto psicótico" [não sei se é isso mas aqui no reino onde moro é nosso eufemismo para o cara ficou "doidim de pedra"] que lembrava os efeitos especiais do Hulk, com Lou Ferrigno.

Entra em cena o "Big Fone" e mais uma vez o Nuclear Cássio assume uma posição de coragem no jogo e atende o telefone. O que se transformou em mais um motivo para que seja atacado durante a semana e defenestrado do jogo semana que vem.

OK! A banda toca e a edição vai mostrar os fatos que deram origem ao episódio tétrico que o leão, me disse, ter presenciado ao vivo:

1. A premeditação da Ângela na bebedeira que poderia ter 3 motivos aparentes pelo jogo que ela construiu até agora: 

  • a) Simplesmente ter certeza que sai se bater em um paredão (duvidêodó);
  • b) Ficar cozinhando o Marcelo e ficar com ele para ganhar o anjo como provo de amor absoluta;
  • c) Gerar realmente briga entre Marcelo e Diego, já que os dois já demonstraram não ter condições de conviver em uma civilização dialógica (espero que isso não seja verdade...porque se for...merece o prêmio disparado...mas pensem com carinho nessa hipótese). Mas as coisas fugiram ao seu controle logo após investir em Diego e não obter reação do Dom Quixote.
2. Marcelo sendo insistente, ao extremo, em agarrá-la depois que Ângela foi buscá-lo no quarto e levou um tombo digno de vídeo cassetada.

3. Ângela pede socorro ao Cássio.

4. Marcelo agride Ângela. Sim!!!! Aquilo foi agressão!!!! Independente de qualquer coisa esse já seria motivo para lá de justificado para eliminá-lo. Depois ela permite que ele deite com ela desde que seja para dormir. Ele rouba um beijo dela. Ela se afasta e se protege. Opa! Não perdeu a consciência do que estava acontecendo [guardem a raiva aí]. E os dois dormem.

5. Cássio pede para que as meninas ajudem a tirá-la de perto do Marcelo. A sonsa da Vanessa diz que queria mas tem medo do que o Marcelo possa fazer (anotem que isso vai para o jogo da discórdia hoje).

6. Cássio tira educadamente Ângela do lado do Marcelo, sem atritos, e ele diz para ele deixar que ele mesmo daria um banho nela. Ângela sai resmungando para tomar banho.

7. Tatiele irresponsavelmente vai tirar satisfação com Marcelo, porque estavam dizendo que ele tinha abusado da menina. Esse estavam ela disse que foi o Cássio. Ele vai ao quarto do líder onde o Cássio permanecia de "cerolas".

8. Aqui acontece a discussão e o primeiro acesso de raiva de Marcelo. Ele quebra a escada. Diego o contém. Cássio entra no box para tomar banho e involuntariamente, e sem demonstrar raiva, quebra o box do chuveiro.

9. Outra confusão na sala. O segundo acesso de fúria de Marcelo. Potencializado pelos impropérios emitidos por Cássio.

10. Bial abre a votação; os dois apresentam seus pontos de vista. nenhum dos dois recuam, mas Cássio ameniza sua posição sobre o abuso.

11. Bial pergunta a Ângela o que ela acha de tudo. E depois complementa duvidando do nível de bebedeira da nossa Odete Roittman.

Isso foi o que eu assisti e, a partir disso, concluiria que não passou de uma grande bebedeira e pronto!

Sobre o posicionamento de Bial sobre a pouca bebida de Ângela não significa que ele quisesse dizer que ela não estava bêbada. Sua afirmação, sem sobra de dúvidas minhas, foi de cunho jurídico. Ou seja, não foi a Globo que forneceu bebida em excesso para ela, na verdade sua suscetibilidade fora premeditada. Não exime o Marcelo, exime a Globo.

Voltando a questão da consciência da Ângela durante a tentativa de beijo isso não altera em nada o fato. Lembrem-se que no caso da Monique tudo aconteceu consensualmente. E a diferença não tem nenhuma relação com preconceito ou não. A questão é muito mais complexa e está diretamente relacionada com nossa permissividade à violência em geral.

Enfim, sem considerar nenhum tipo de condição psicológica de Marcelo, e isso não importa nesse momento, Marcelo deveria ser eliminado sumariamente do programa.

Como isso não aconteceu, tenho certeza que amanhã não sairá e a torcida que o defendeu será a responsável por uma possível tragédia que possa acontecer. Isso! A torcida fanática! A mãe que apoia uma coisa dessa!

Paredão triste

ESSE É O ELIMINADO DA SEMANA






domingo, 16 de março de 2014

Super Trapalhões




Luta programa para 9 assaltos!!
Isso ainda está cheirando a chifre queimado!!

Quem está com febre, aí?

Ah! Deixa pra lá!!! Foi só desentendimento de irmãos!!!

(soltaram o coelho!!!!)

Dom Quixote de La Ângela - Parte II




Ontem o Coelho não teve coragem de escrever sobre o Dom Quixote de La Ângela com medo de retaliações e reações agressivas. Eu praticamente falei que isso era impossível! Não é que o louco do coelho estava certo! E o Dom Quixote virou Hulk e saiu quebrando tudo.

Mandei mensagem para ele, mas parece que o coelhinho continua escondido batendo os queixos. ( Ah! leoa mentirosa da "piula"...tá é com medo de eu falar umas verdades! Pó deixá!)

Então, como sempre, farei o advogado do diabo ( tá chamando o Marcelo de cramunhão...hehehehe...essa leoa é mais falsa que uma nota de três ) do nosso Dom Quixote. O fato é que Ângela, de maneira premeditada, resolveu tomar um porre homérico - coisa que ainda não fizera nesses mais de 2 meses de confinamento. O porre foi premeditado, com absoluta certeza, como pode ser inferido de sua conversa para lá de harmoniosa com Diego. "Papo", no qual, mostrou a afinidade e semelhança entre os dois jogadores (mas isso é outra história).

No final das contas, Ângela alimenta essa situação ( IUUUU!!!! Vai levar umas pedradas!!! Vai aparecer alguém para dizer que você está culpando a mulher ) como pode ser percebido no jogo da verdade quando a mesma fala o seguinte: "como posso querer algo com um cara que não quer nem mais falar comigo - transcrição livre". Opa! Nesse momento transfere a responsabilidade para ele do fim do relacionamento. E mesmo durante a festa estava olhando, dançando e se insinuando para ele. E o golpe de misericórdia foi procurá-lo quando o mesmo se retirava da festa. E disse para Clara: "vou lá se em 5 minutos eu não aparecer vai lá...Não quero brigar com ele."..Lógico! No fundo, no fundo...ela queria que ele brigasse com os outros". Mas isso foi apenas o golpe de misericórdia!!! A garota conseguiu criar uma situação na qual Marcelo quer viver das migalhas de pão que ela joga. Enfim, Ângela não é santa e sua "amnésia alcoólica seletiva premeditada"(by Re1 com o premeditada por minha conta e risco) é muito mais do que circunstancial.

( Leoazinha tá ficando corajosa, né!!!? Então a culpa é da Amargurângela, é isso?")

Longe de mim culpar Ângela pelo fatídico destempero compulsivo de Marcelo. Mas lembro que ele está confinado e nessas situações o instinto de sobrevivência é muitas vezes maior que o bom senso. E não podemos negar que é um absurdo alguém ser acusado de abuso sexual por uma pessoa como Cássio. Cássio é desajuizado e sem limites em suas brincadeiras. Ninguém pode acusar ninguém dessa forma. Marcelo apenas estava a marcar seu território que fora invadido por Diego e suas bitocas. Quem é Cassio para tal afronta? Cássio é o gigante de Cervantes que estava impedindo nosso Dom Quixote de beijar sua amada.

( Ah! KKKKKKK Agora eu quem digo: Bebesse, leoa mentecapta? O Cássio é o culpado pelo descontrole emocional do Marcelo? )

Marcelo é um menino bom; justiceiro. que tentou defender a honra de sua primeira paixão; que comprou a briga com a algoz de sua segunda paixão; que rasteja como um cão em troca de carinho; um doce de criatura. Não estou falando com ironia. É sério!!! ( Sei !!! Leoazinha linda de papai ) Agora ele vive no limite, no fio da navalha, e criou um mundo imaginário para mantê-lo seguro. Seguro de que é a "última Coca-cola do deserto" para esconder uma falta de autoconfiança crônica. Algo similar ao que Cássio usa para se proteger do "bullying" que sofre.

Então o que aconteceu? A mistura explosiva de mulher, álcool, ciúme e defesa da honra que o transportou para seu mundo imaginário; o reflexo de seus medos. Não consigo tratá-lo como criminoso, nem tampouco como um inocente. Ele não precisa de castigo, precisa de tratamento. Precisa de misericórdia.

Misericórdia passa longe na práxis coletiva da atualidade. Nosso mundo caminha para a violência. A violência que reprimimos há décadas. E hoje queremos liberá-la com a desculpa que as margens oprimem o riacho. Não! Apenas contém o nosso instinto assassino. Mas nosso Marcelismo está se libertando. Observem a violência xiita de algumas torcidas que não aceitam o contraditório.

Enfim...Marcelo não é o culpado, merece nosso apoio e compaixão, contudo sua atitudes foram erradas e deveria ser eliminado sumariamente do programa.
( Para de ser político...leão mentiroso!!!)

No meu ponto de vista, Cássio assumiu uma postura correta ao retirar Ângela daquela situação. E Marcelo deveria era agradecer. Ele poderia ter consumado um ato muito pior do que o abuso que cometeu. Independente de torcida, se hoje o programa acabasse Cássio seria Campeão moral, em minha opinião.

Ângela quebra o vidro do Líder


E as crianças não sabem brincar

Quem quer o KIBE?


Mas a Festa é indiana!!!!!?

ENTÃO PHD HABIB'S

Será que o KIBE anjo pega a RÚCULA deseperada?

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