quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Somewhere Over The RainBBBow








Em algum lugar lá nos idos de 2006 comecei a acompanhar BBB
No meio de Dr. G, Jean e Grazi e suas tramas cotidianas eclodiu meu gene da Fifi e de lá para cá só piorou.
E ano a ano começo minhas "mau" traçadas linhas dizendo que o meu lado mau, de espírito zombeteiro, tem prioridade nesse período. E assim, aqui "dentro", toda "zoação" de personagem é permitida.

- Vale lembrar: personagem de BBB é apenas uma caricatura potencializada pelo excesso de exposição. Saiu o personagem acabou -

Acabando-se o preâmbulo sigo:

Esse cantinho vive tentando encontrar analogias do BBB com histórias do mundo real. (Nem tão real assim)
Mas vira e mexe não podemos fugir da estrada de tijolos dourados e a busca incessante pelo inatingível.

E o BBB para muitos é isso: a procura pelo pássaro azul! (Já assistiram esse filme?)

Durante pouco menos (ou mais) de 3 meses uma falange de alguns espécimes raros entram em um aquário para o escrutínio de outra falange de milhões de pessoas. A primeira busca a notoriedade e a segunda quer derreter seus problemas como se drops de limão fossem. Puro entretenimento!

Nessa caminhada talvez o grande ganho seja a autoconsciência. Mas será possível? Como encontrar-se acima das chaminés? Como perceber no outro o nosso eu?

Realmente penso que o BBB não é o lugar de encontrarmos nosso coração, a nossa coragem ou a nossa inteligência.

E esse ano mesmo sem beber nenhum drink de sêmen ainda (nem cenoura estragada) penso que o maior desafio da caminhada será encontrar um cérebro para o Espantalho Leifert.

2017 começará com a eliminação do nosso Miguel de Cervantes (Eita que está igual a série Once Upon Time cheio de Crossover), Pedro Bial, com seus moinhos. Moinhos e monstros que ele criava sem conexão com a história que se desenrolava, ora para confundir os participantes, ora para os telespectadores (Silvio Santos pedindo para as crianças repetirem essa palavra era show).

Sim! Perderemos o D. Quixote do programa e com ele "pseudo aura cult" do BBB. Quem representará agora aqueles que o usavam para provar que BigBrother poderia ser cultura e não televisão para espantalho ? Oh! E agora quem poderá nos defender?

Uma coisa tenho certeza: precisaremos emprestar nossos corações para tentar completar o vazio do homem de lata. Homem de lata que outrora pensei que fosse um robô e hoje sei que é a impiedosa  face do twitter, ou melhor, das redes sociais.

É, senhores! (Assim falava um chefe militar) Precisaremos emprestar coragem do coelho para o leão para resistir a essa jornada.

Independente do resultado uma coisa já posso dizer: eu vejo árvores verdes e rosas vermelhas também, e seja você de que raça ou credo, elas florescem para mim e para vocês; e eu penso comigo: que mundo maravilhoso!

THE GAME MUST GO ON!  

PS.: Espantalho Leifert, se for copiar por favor aponte para o BLOG.... KKKKK
PS2: Decidindo se mantenho o espelho no outro

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